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Os trabalhadores do Diário Económico reclamam o pagamento dos salários em atraso, numa semana em que a direcção editorial apresentou a demissão do cargo
De acordo com o pré-aviso, "esta greve constitui uma forma de luta contra o atraso no pagamento dos salários de janeiro e fevereiro últimos, bem como do subsídio de Natal, e ainda contra a drástica degradação das condições de trabalho que impõem um esforço totalmente desproporcionado aos trabalhadores para assegurarem o funcionamento dos órgãos de informação para que trabalham, sem que se vislumbre qualquer solução para a situação que vivem".
O Económico, incluindo televisão e jornal, emprega cerca de 138 pessoas.
O Sindicato dos Jornalistas está a acompanhar a situação e terá representantes à porta da redação do Diário Económico durante esta manhã. "Obviamente que manifestamos a nossa solidariedade", disse à Lusa a presidente em exercício do Sindicato dos Jornalistas (SJ), Ana Luísa Rodrigues, que apontou a "situação que os trabalhadores vivem há meses, fazendo sair um jornal em condições adversas", com salários em atraso.
Além da preocupação com a atual situação dos trabalhadores, o SJ está também preocupado com o futuro da publicação. "A diversidade informativa também está em causa", disse a sindicalista.
Entretanto, a direcção editorial do Económico apresentou na terça-feira, dia 8, a demissão do cargo, tendo o administrador Gonçalo Faria de Carvalho afirmado, numa comunicação interna, que iria procurar encontrar "com maior brevidade possível" uma alternativa para a condução do projeto.
Na carta de demissão enviada à administração, a que a Lusa teve acesso, o diretor, Raul Vaz, e os subdiretores Bruno Faria Lopes, Francisco Ferreira da Silva e Tiago Freire afirmam que, na "sequência da comunicação de 23 de fevereiro, e na ausência de soluções para os constrangimentos às condições de trabalho no Económico então reportadas, a direção editorial apresenta a sua demissão".
"Naturalmente, e no espírito construtivo que sempre a moveu, a direção está disponível para assegurar o normal funcionamento do jornal, televisão e 'site', aguardando que a administração tome, o mais depressa possível, as decisões relativas ao futuro da direção do Económico", referem na carta.
A Ongoing Strategy Investments, 'holding' do grupo que detém o Diário Económico, entrou na semana passada em processo especial de revitalização (PER) de empresas devido às dificuldades financeiras, tendo sido nomeado já um administrador judicial provisório.
Trabalhadores do Diário Económico estão hoje em greve
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