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Todos os olhos em Portugal

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 17 de abril de 2024 às 23:00

Houve capas por todo o mundo. O Le Monde chegou a ter 20 jornalistas atentos às mudanças no País, os correspondentes estrangeiros animavam os hotéis e atraímos turismo político.

"Foi o período mais exaltante da minha vida”, conta José Rebelo, que em janeiro de 1975 se instalou em Lisboa como correspondente do Le Monde e só até 1976 publicaria 240 artigos sobre Portugal no jornal francês. Mas estava longe de ser o único. Portugal era, diz o professor emérito do ISCTE, “o paraíso para a impressa estrangeira”. E era tanta. “Os franceses ficavam mais no Hotel Mundial, no sétimo andar. Eu aluguei casa em Almada, mas durante algum tempo também fiquei no Mundial, porque a velocidade a que se passavam as coisas obrigava a estar perto. Jantávamos quase todos os dias juntos.”

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