António Tânger-Corrêa disse ter "as melhores expectativas" para estas eleições, esperando que os portugueses "tenham reagido bem à mensagem" do Chega.
O cabeça de lista do Chega às europeias previu este domingo que a participação nestas eleições "será menor do que nas legislativas" e considerou que a campanha foi pouco esclarecedora, pedindo que o seu formato seja alterado.
EPA/MIGUEL A. LOPES
Em declarações aos jornalistas após ter votado na Escola Básica de Mucifal, no concelho de Sintra, António Tânger-Corrêa disse ter "as melhores expectativas" para estas eleições, esperando que os portugueses "tenham reagido bem à mensagem" do Chega.
"Penso que a participação será menor do que nas legislativas, o que é uma pena, porque acho que os portugueses deviam dar mais importância às europeias, pela importância que a Europa tem para Portugal", disse.
O cabeça de lista do Chega referiu que é importante que os portugueses se desloquem hoje às urnas "porque 80% da legislação nacional vem de Bruxelas" e o seu futuro "passa muito por Bruxelas".
O candidato referiu que o sistema voto em mobilidade, com a desmaterialização dos cadernos eleitorais, está a "funcionar muito bem", o que considerou "muito positivo" porque "dá muito maior liberdade às pessoas", que podem votar em qualquer ponto do território nacional.
"Perguntei à presidente da mesa se as coisas estavam a correr bem, e ela disse-me que estava a correr tudo muito bem, que o sistema estava a funcionar em pleno, e eu acho isto um excelente passo em frente na nossa democracia e na maneira como votamos", disse.
Já questionado se considera que a campanha eleitoral foi esclarecedora para os portugueses, Tânger-Correia respondeu: "Podia ter sido mais esclarecedora, por parte de toda a gente".
"Acho que o formato das campanhas hoje em dia é um formato que, na minha opinião, está um bocado gasto, ultrapassado e nós temos de, em conjunto - porque isto não é só para um partido ou para outro - temos de analisar bem esta vertente e tentar arranjar umas campanhas que sejam mais próximas das pessoas e que as pessoas sejam mais bem informadas", disse.
O cabeça de lista do Chega disse que vai passar o resto do dia com a família, antes de ir para um hotel lisboeta onde vai decorrer a noite eleitoral do partido.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.