O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) contabilizou dezenas de entregas em dinheiro vivo a José Sócrates. A operação de vigilância judicial ocorreu durante pouco mais de um ano e só foi interrompida com a detenção do ex-primeiro-ministro, conforme é dito pelos procuradores Rosário Teixeira e Ana Catalão na resposta aos recursos da prisão preventiva de Sócrates e do empresário Carlos Santos Silva que foram enviados em Janeiro para o Tribunal da Relação de Lisboa: "No total são narradas, com datas, locais, montantes e demais circunstâncias, 40 (quarenta) situações de entrega de quantias em numerário, ocorridas entre Setembro de 2013 e Novembro de 2014 que, no seu máximo (…) podem atingir o montante máximo de 672 mil euros."

Sócrates recebeu 40 entregas em dinheiro vivo

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