Face às afirmações de Marta Temido na última semana sobre as PPP, o SIM diz estar solidário com os médicos de Cascais, de Vila Franca de Xira e de Loures.
A Comissão Parlamentar da Saúde recebeu na quarta-feira a ministra da Saúde, mas os médicos não ficaram satisfeitos com as palavras de Marta Temido sobre as Parcerias Público-Privadas (PPP). Os privados "não têm disponibilidade para aceitar as condições" impostas pelo Governo, assumiu a responsável pela pasta da Saúde.
D.R.
A estas declarações, o Sindicato Independente dos Médicos mostrou-se indignado e mostrou a sua solidariedade relativamente aos profissionais das PPP de Cascais, Vila Franca de Xira e Loures. Em comunicado, a estrutura sindical sublinhou que os hospitais referidos foram alguns dos mais pressionados em contexto de pandemia. "Trabalhámos com uma taxa de esforço muito acima das nossas capacidades pelo que houve necessidade de mobilização de todos os nossos recursos, colocando-nos a nós e ?s nossas famílias em segundo plano em prol dos cuidados aos nossos doentes."
Os médicos das PPP, representados pelo sindicato liderado por Jorge Roque da Cunha, dizem ter sido com "lamentável pesar" que ouviram Marta Temido no Parlamento, sobretudo quando afirmou que "os hospitais não deram uma resposta adequada porque deixaram para trás a atividade assistencial contratualizada".
Por agora, estes profissionais de saúde deixam várias questões à tutela: "O que faltou Senhora Ministra? Terá falhado uma verdadeira resposta em rede? Questionamos onde está o plano do Governo para a recuperação dos milhares de consultas e cirurgias que ficaram por fazer? Questionamos qual o reforço que foi feito em termos de recursos humanos?"
Durante a comissão parlamentar, Marta Temido afirmou, em resposta ao PSD, que "as PPP não asseguram a dinâmica das respostas às necessidades da população". "Há seguramente um caminho a fazer na revisão do enquadramento legal das PPP. Não é o Governo que não quer fazer parcerias público-privadas, são os parceiros que não têm disponibilidade para aceitar as condições que o Governo coloca em cima da mesa", acrescentou.
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