Sábado – Pense por si

Sete dias a ligar à EMEL... e ninguém atendeu

Ana Taborda
Ana Taborda 11 de junho de 2017 às 08:00

Cheguei a estar 1 hora e 59 minutos em espera e a telefonar 14 vezes seguidas em 10 minutos. Durante uma semana, nunca atenderam – mas puseram o Moby na minha vida

A primeira vez que pousei o auscultador na secretária para ir beber um café ainda foi a medo. Durante os 32 passos que me separam do corredor e da máquina (sim, tive tempo de os contar várias vezes; até à casa de banho, outro percurso que fiz muito, são mais 18), alguém da EMEL podia pegar no telefone e ficar a falar sozinho. Não aconteceu. E não aconteceu durante 1 hora e 59 minutos, o tempo que durou o meu primeiro telefonema para a linha de veículos bloqueados – podia ter sido mais, não fosse a chamada ter caído às 20h09. Pelo meio houve uma longa reunião na revista (não fui), a apresentação do livro de duas colegas (também não fui) e vários textos para ler (desses não escapei); a ingenuidade de principiante fez-me adiar pelo menos cinco chamadas de telemóvel, mas não resistiu ao impulso dos fones e a uma mensagem que chegou no Facebook, uma experiência mais controlada, portanto. "Olha a tal banda de que vos falei, a Sabaton. Isto são eles a cantar uma música contra os nazis, num concerto ao vivo na Polónia", dizia o meu irmão.

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