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Santa Maria da Feira: Ficará na memória "por muitos séculos"

Emídio Sousa sublinhou que Américo Amorim revolucionou a "indústria da cortiça portuguesa, fazendo dela uma referência mundial"

O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira defendeu que o empresário Américo Amorim, que morreu hoje aos 82 anos, ficará na memória local "por muitos séculos" pelo seu contributo para o concelho e o sector corticeiro.

"Como qualquer ser humano, Américo Amorim estava sujeito à influência da idade e do tempo, mas a diferença é que continuará a viver na nossa memória por muitos séculos por ter sido uma figura ímpar e um modelo de empresário e cidadão exemplar", afirmou Emídio Sousa, em declarações à Lusa.

Para o também presidente do Conselho Metropolitano do Porto, esse reconhecimento deve-se ao facto de Américo Amorim "ter sabido colocar as suas qualidades ao serviço da comunidade e ter transformado completamente a indústria da cortiça portuguesa, fazendo dela uma referência mundial".

Por esse "trabalho absolutamente extraordinário e notável", a sua morte constitui "uma grande perda para a Feira, para a região - que também marcou indelevelmente - e ainda para o país".

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