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Prisão preventiva para militares da GNR suspeitos de extorsão em Tavira

Os militares são suspeitos de terem abordado cidadãos pertencentes a minorias com o intuito de extorquir valores monetário.

Os dois militares da GNR detidos na passada semana em Tavira, no distrito de Faro, por suspeitas de extorsão de dinheiro a cidadãos pertencentes a minorias ficaram em prisão preventiva, revelou hoje à Lusa fonte da GNR.

Sete militares da GNR condenados após torturas a imigrantes em Odemira. Um com pena efetiva
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De acordo com a mesma fonte, os suspeitos, de 23 e 25 anos, vão aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida de coação mais grave, tendo ambos sido conduzidos ao Estabelecimento Prisional de Évora, enquanto prossegue a investigação.

Os militares são suspeitos de terem abordado "cidadãos pertencentes a minorias, ao arrepio dos requisitos legais, ao que tudo indica, com o intuito de extorquir valores monetários, abusando da autoridade e, em alguns casos, fazendo uso excessivo da força", revelou a GNR aquando da detenção, na quarta-feira.

A operação que levou à detenção resultou de uma investigação interna prévia, em que foram detetadas "condutas graves, imediatamente comunicadas ao Ministério Público", segundo a nota divulgada na altura pela GNR.

Na nota, a GNR defendeu "a mais absoluta intransigência relativamente a qualquer ato ou omissão que possa ferir a deontologia policial ou violar os princípios e valores institucionais".

A corporação acrescentou que mantém "o firme compromisso de agir com a maior determinação, rigor e transparência, como sempre, e neste caso em que são os seus próprios militares os presumíveis autores da atividade criminosa".

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