Os casos confirmados correspondem a nove adultos e cinco crianças. Em 2024, foram notificados 35 casos confirmados de sarampo, após dois anos sem registo de casos.
Portugal registou 14 casos confirmados de sarampo, oito dos quais em pessoas não vacinadas, desde o início do ano, revelam dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgados.
"Desde janeiro de 2025, foram identificados 14 casos confirmados de sarampo, um caso na região Centro e 13 casos na região de Lisboa e Vale do Tejo, tratando-se de casos importados ou relacionados com casos importados", refere a DGS num balanço pedido pela agência Lusa.
Segundo a DGS, os casos confirmados correspondem a nove adultos, com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, e cinco crianças, entre os cinco meses e os seis anos, encontrando-se todos clinicamente bem.
Em 2024, foram notificados 35 casos confirmados de sarampo, após dois anos sem registo de casos.
A DGS salienta que Portugal tem uma cobertura vacinal para o sarampo elevada, o que diminui a probabilidade de surtos de grande dimensão, mas alerta que "a introdução de novos casos pode acontecer, e promover a disseminação em comunidades cuja cobertura vacinal não seja tão elevada".
A autoridade de saúde ressalva que "não são esperados surtos de grande dimensão".
Apesar de a vacinação contra o sarampo ter tido sempre uma adesão elevada em Portugal, sendo um dos principais fatores para a eliminação da doença e para a prevenção de surtos, a DGS manifesta preocupação e afirma que está a "acompanhar a crescente hesitação vacinal em vários países do mundo, que terá impactos no aumento da circulação de doenças evitáveis por vacinação, como o sarampo".
A DGS adianta que monitoriza em permanência a situação epidemiológica na Europa e no mundo, assegurando, igualmente, "uma comunicação de proximidade com os profissionais de saúde em Portugal, alertando-os para a importância de manter um elevado grau de suspeição perante todos os casos clinicamente compatíveis com a doença, e para a necessidade da respetiva notificação atempada".
"Sempre que se verifique alteração do perfil epidemiológico atual do sarampo, mantém-se a divulgação regular de informação sobre eventuais casos identificados, nomeadamente, através da publicação de boletins epidemiológicos, como sucedeu com a reativação em 2024 dos boletins epidemiológicos relativos ao sarampo", salienta à Lusa.
De acordo com o relatório Síntese Anual da Vacinação 2024 do Programa Nacional de Vacinação (PNV) da DGS, a cobertura vacinal da primeira dose da vacina contra o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola (VASPR), nas crianças que completaram dois anos, foi de 98% em 2021.
A DGS recorda que a proteção da população depende da manutenção das elevadas coberturas vacinais, reforçando-se a necessidade de adesão contínua ao Programa Nacional de Vacinação.
"As vacinas são seguras e a forma mais efetiva de proteção contra as doenças evitáveis por vacinação", realça a DGS.
O sarampo apresenta um quadro inicial com febre alta, tosse, rinite e/ ou conjuntivite. Alguns dias depois, surge uma erupção cutânea característica, que se espalha pelo corpo.
"Embora a maioria dos casos evolua sem complicações, a doença pode causar problemas graves, como pneumonia, encefalite e mesmo a morte, muito mais frequentes em pessoas não vacinadas", refere a autoridade de Saúde.
A DGS apela para o contacto com a linha SNS24 (808 24 24 24) perante qualquer suspeita de sarampo.
Portugal registou 14 casos de sarampo desde o início do ano
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