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Pescador fingiu ser jogador do Benfica e do Sporting para violar jovens.

SÁBADO
SÁBADO 05 de abril de 2025 às 12:54
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Homem estabelecia contacto com as vítimas através das redes sociais. Foi condenado a 12 anos de prisão.

António C. , pescador de 32 anos, foi condenado a 12 anos de prisão pelo Supremo Tribunal de Justiça por violar 13 jovens, em diferentes pontos do País, com idades compreendidas entre os 13 e 24 anos, entre 2019 e 2022, indica o Jornal de Notícias.

Oficiais de Justiça
Oficiais de Justiça

Ohomem, detido pela Polícia Judiciária em 2022, fazia-se passar por jogador do Benfica e do Sporting, assim como por empresário de futebol, para estabelecer contacto com as vítimas através das redes sociais.

António, residente nas Caxinas, Vila do Conde, forçava as menores e mulheres a terem relações sexuais consigo sob ameaça de divulgar junto dos familiares, amigos ou, até mesmo publicamente, fotografias que possuía das mesmas de índole sexual. O pescador chegou também, em alguns casos, a exigir que as vítimas lhe entregassem dinheiro e as credenciais para se fazer passar por elas nas suas contas das redes sociais para conseguir contactar mais jovens. Forçou ainda algumas jovens a terem relações sexuais com outros homens.

O homem foi condenado por crimes de importunação sexual, pornografia de menores, violação agravada e simples, extorsão consumada e na forma tentada, burla, devassa da vida privada, coação consumada e tentada, acesso ilegítimo e falsidade informática. O pescador não concordou com a pena que lhe foi atribuída e pediu que a mesma fosse reduzida sete anos.

Os juízes consideraram que o arguido revelou "uma personalidade com clara tendência para a prática de crimes sexuais"."Estamos perante um verdadeiro predador sexual que não se limita a obter para si vantagens pessoais indevidas, traduzidas na satisfação dos seus instintos sexuais, com vai utilizando estratagemas por forma a obter também lucros a nível pecuniário - e tudo, sempre, à conta da fraude, da insídia e da perfídia, e à custa do logro e dos sentimentos de insegurança e medo que causava nas ofendidas", explicaram os juízes conselheiros, citados pelo Jornal de Notícias.

O homem já tinha cadastro por crimes de natureza semelhante aos crimes pelos quais foi agora condenado.

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