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Pedófilo liderava rede internacional de pornografia infantil em Águeda

Diogo Camilo
Diogo Camilo 25 de março de 2019 às 11:59

Nas redes sociais, assumia a sua preferência por "crianças do sexo feminino, incluindo membros da própria família" e dizia "ter tido relações sexuais com um bebé de três meses".

Em fevereiro de 2017, o Tribunal de Aveiro condenou um homem a dois anos de prisão, com pena suspensa, por divulgar pornografia infantil na Internet, através de fotografias e vídeos. Na altura, foram apreendidos computadores que continham mais de 500 ficheiros "com crianças exibindo órgãos sexuais ou em pleno ato sexual com adultos, em alguns casos com os pulsos ou os pés amarrados". Como justificação, os juízes referiram que, à luz dos factos, o autor dos crimes teria apenas 19 anos e que, se o mandassem para a cadeia, poderia ficar com a vida estragada. Quatro meses depois, foi detido de novo por ter montado uma rede internacional de pedofilia que geria a partir de Águeda, onde morava com os pais, uma irmã, um cunhado e os dois filhos do casal. O julgamento arranca em maio. 

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