A organização da Capital do Natal indica que "várias agências de viagens" em Espanha "adulteraram a oferta do parque", defraudando "um conjunto alargado de pessoas".
A organização da Capital do Natal, evento que decorre em Algés, Oeiras, distrito de Lisboa, disse hoje que vai apresentar queixa-crime contra os promotores turísticos que "adulteraram a oferta do parque", o que defraudou "um conjunto alargado de pessoas".
Em causa estão "a promoção de notícias e de material publicitário, assim como a compra de espaço publicitário, na maioria dos casos realizada em Espanha, contrariando a informação oficialmente divulgada, o que criou a falsa expectativa de que a Capital de Natal dispunha, entre outros equipamentos, de pistas de ski", avançou a organização do evento, em comunicado, referindo que a queixa-crime vai ser apresentada na próxima semana.
Além de "todos os promotores turísticos que adulteraram a oferta do parque induzindo em erro e defraudando um conjunto alargado de pessoas", a organização da Capital do Natal vai acusar "todos aqueles que fomentaram ou se aproveitaram de tal atuação ilícita", referindo-se à "projeção dessa deturpação que foi levada a cabo em Portugal por outras entidades, inclusive em proveito próprio".
Considerando que tal prejudicou a Capital do Natal, "o seu bom nome e imagem", a organização do evento, promovido como o maior parque de Natal da Europa, lamentou o sucedido, assegurando que a responsabilidade pelo mesmo lhe é "totalmente alheia".
No âmbito do procedimento criminal, a organização "promete levar até às últimas consequências a identificação dos responsáveis por este crime e disponibilizará aos impactados por esta publicidade enganosa toda a informação que lhe seja solicitada".
A decorrer em Algés desde 29 de novembro até 12 de janeiro, a Capital do Natal é um espetáculo de Natal que se realiza num parque temático.
"Com um conceito totalmente original, o visitante tem a oportunidade de entrar numa história e interagir com as suas personagens. O parque é o palco e cenário da história, onde os protagonistas principais são os elfos, os seus companheiros humanos que ajudaram na construção e, naturalmente, todos os visitantes", indicou anteriormente a organização, acrescentando que as questões como a sustentabilidade ambiental e a exequibilidade estão presentes em toda a experiência do parque, que "alia ao 'storytelling' a sensibilização e transmissão de valores".
Na terça-feira, a organização admitiu que alguns turistas espanhóis possam ter sido induzidos em erro pela promoção do evento feita por agências e blogues, reconhecendo que nem tudo correu bem no dia da abertura.
Em declarações à agência Lusa, Rui Madureira explicou que a organização começou a reparar em críticas que surgiram nas redes sociais na semana passada e provocaram "surpresa". Depois de analisado o conteúdo, foi verificado que "várias agências de viagens, 'sites' e blogues em Espanha" divulgaram informações que não correspondiam à realidade.
"Pura e simplesmente tinham apanhado as informações que estavam disponíveis nos meios de comunicação social em Portugal e com traduções livres induziram as pessoas em erro", disse Rui Madureira, adiantando que estas entidades criaram uma imagem a que a organização é "alheia, numa perspetiva falaciosa do projeto".
Na segunda-feira, a Câmara de Oeiras comprometeu-se a "proceder à averiguação dos factos" que levaram centenas de turistas espanhóis a reclamar contra o parque.
A Capital do Natal foi apresentada como um "sítio mágico" que dá a oportunidade de se "brincar com neve real", "patinar na maior pista de gelo" e ver espetáculos de luzes num grande lago no centro do recinto, entre outros.
Parque de Natal de Algés avança com queixa-crime contra promotores turísticos
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