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Os símbolos da liberdade

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 23 de abril de 2024 às 23:00

Não é só (mas também) com cravos que se ilustra Abril de 1974. Ficou retratado em cartazes, canecas, caixas de fósforos, jogos, autocolantes, diários e jornais.

João Caeiro de Sousa, ferroviário do Barreiro, militante do PCP, regressou a casa no dia 25 de Abril vindo de Lisboa com dois cravos vermelhos. O tempo secou-os. João morreu, mas Hermínia, a filha, herdou-os e emoldurou-os com uma frase escrita pelo pai nas costas do quadro: "com a esperança de que eles renasçam". Hoje, 50 anos depois, estes dois cravos são expostos, pela primeira vez, a abrir a exposição 10 Dias que Abalaram Portugal, da Ephemera, no mercado do Tijolo, em Arroios (Lisboa). É uma das quarto mostras organizadas pela biblioteca e arquivo do historiador José Pacheco Pereira na capital, além das dezenas espalhadas pelo País sobre os símbolos de Abril.

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