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"Houve uma espécie de cultura de esquecimento oficial para não evocar o Tarrafal"

Sofia Parissi
Sofia Parissi 01 de maio de 2024 às 10:00

Investigador Víctor Barros é um dos envolvidos nas cerimónias que decorrem em Cabo Verde para assinalar a libertação do "campo da morte lenta". "Há um pudor moralista de silenciamento daquilo que foi o Tarrafal", denuncia.

As celebrações dos 50 anos da libertação do campo de concentração do Tarrafal têm início esta quarta-feira, 1 de maio, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O investigador Víctor Barros, que irá conduzir uma conferência sobre o tema, frisa àSÁBADO: "O Tarrafal não é algo que diz apenas respeito à repressão política, mas diz respeito sobretudo a uma história de resistência dos combatentes, dos combatentes antifascistas, dos combatentes anticolonialistas e dos independentistas africanos que conectaram o anticolonialismo com o antifascismo".

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