Sábado – Pense por si

Os negócios de Américo Amorim com Cuba

22 de outubro de 2015 às 12:00

Nas 47.913 páginas da acusação do caso Furacão há de tudo, até os negócios de um dos maiores empresários portugueses - que fugiram ao fisco e foram pagos em lagostas pelo país de Fidel Castro

O mandado de busca e apreensão já deixava poucas dúvidas sobre os alvos da investigação judicial. Depois de referir que "os responsáveis do Grupo Amorim" tinham utilizado "sociedades do tipo offshore tais como a Karlton International Ltd., a Aberman Services Limited, a Dorion Limited e a Selley Investments Limited", o documento, assinado pelo juiz Carlos Alexandre, autorizava o Ministério Público (MP) a lançar mais uma operação-surpresa no terreno no âmbito do caso Furacão. Em Junho de 2008, os investigadores julgavam que entre os novos suspeitos que tinham cometido crimes de fraude fiscal qualificada estavam "beneficiários económicos" de offshores como Rui Alegre, o ex-genro de Américo Amorim e, "ainda que indirectamente", também o principal accionista de um dos mais poderosos grupos empresariais portugueses.

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