NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Ordem esclareceu que não tem interferência na abertura de novos cursos de medicina, lembrando que essa competência é do Ministério do Ensino Superior e das universidades.
A Ordem dos Médicos esclareceu hoje que não tem interferência na abertura de novos cursos de medicina ou no aumento de vagas nos já existentes, lembrando que essa competência é do Ministério do Ensino Superior e das universidades.
O assunto foi espoletado pelas declarações de Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que defendeu que devem ser disponibilizados mais cursos medicina, ao contrário da decisão das universidades de não abrir novas vagas.
"É importante relembrar que a abertura de novos cursos e aumento ou redução de vagas não dependem da Ordem dos Médicos, mas sim do Ministério do Ensino Superior e instituições por ele tuteladas", respondeu a Ordem à agência Lusa, quando questionada se estaria disponível para discutir o alargamento desta área de ensino em Portugal.
No mesmo comunicado, esta entidade vincou que a "abertura de um novo curso de medicina deve obedecer a critérios de qualidade que são conhecidos e estão definidos".
"Se existirem cursos de medicina públicos ou privados que possam garantir todos os critérios para formar médicos com qualidade, seguramente que a sua avaliação pelas autoridades competentes irá ser positiva", considerou a Ordem dos Médicos.
Na mesma resposta, foi detalhado que "Portugal é, neste momento, um dos países europeus que mais estudantes de medicina tem per capita e o terceiro país da OCDE que mais médicos tem por mil habitantes", apontando, ainda assim, que muitos clínicos deixam o país para exercer a profissão no estrangeiro.
"Neste momento somos o principal país da Europa Ocidental exportador de médicos para o resto do mundo. É isso que o país quer?", questionou a Ordem dos Médicos.
A entidade liderada por Miguel Guimarães defendeu, ainda, que "o caminho a seguir é garantir a continuidade da formação de médicos de qualidade nas várias dimensões e vertentes da medicina", lembrando o recente contributo da classe no combate à pandemia de covid-19.
"A qualidade dos nossos médicos permitiu que Portugal desse uma boa resposta à pandemia e mantivesse os indicadores positivos que temos em diversas áreas da saúde", sublinhou a Ordem.
Na sexta-feira, a Direção-Geral do Ensino Superior divulgou os dados do concurso nacional de acesso ao ensino superior público de 2020-2021, que confirmam a decisão já anunciada pelas universidades em manter o mesmo número de vagas, apesar da possibilidade de aumento.
Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) considerou que a manutenção das vagas para os cursos de Medicina torna clara a necessidade disponibilizar o ensino desta área noutras instituições, públicas ou privadas.
"Temos de, gradualmente, ir garantindo a capacitação de outras instituições para abrirmos mais o ensino da Medicina, assim como reforçar as outras áreas da saúde naquilo que é o contexto da necessidade de abrir o ensino superior e ir dando mais oportunidades aos portugueses para se formarem nas mais variadas áreas", disse o ministro.
Ordem dos Médicos não interfere no aumento de vagas
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.