"Os médicos que trabalham fora do Serviço Nacional de Saúde devem ter o mesmo direito a serem vacinados", considerou o responsável da Ordem.
A Ordem dos Médicos (OM) criticou hoje a falta de informação sobre quando serão vacinados os clínicos do setor privado e social contra a covid-19, alegando que a pandemia afeta todas as áreas da saúde.
A OM tem recebido contactos de "vários médicos que trabalham no setor privado e social, e das próprias unidades de saúde, por não terem recebido qualquer informação sobre quando poderão ser vacinados contra a covid-19", referiu a instituição.
Em comunicado, a OM adiantou que esta preocupação já foi transmitida pelo bastonário Miguel Guimarães ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
"Os médicos que trabalham fora do Serviço Nacional de Saúde devem ter o mesmo direito a serem vacinados", considerou o responsável da Ordem, para quem é necessário que o plano de vacinação seja um "fator de equidade e de coesão nacional".
Segundo o bastonário, muitos dos doentes realizam as suas consultas, exames complementares e cirurgias nas unidades de saúde do setor privado e social, através de convenções e acordos com o Serviço Nacional de Saúde, e mesmo por decisão individual.
Para "ajudar a agilizar e facilitar o processo", a OM está a promover um inquérito junto dos médicos que estão fora do Serviço Nacional de Saúde e que querem ser vacinados, considerando a sua atividade e especialidade, uma "listagem que será partilhada com a tutela".
Na segunda-feira, a ministra da Saúde garantiu que não haverá uma exclusão dos profissionais de saúde do setor privado, no âmbito do plano de vacinação contra a covid-19 que está a decorrer no país.
"Os profissionais de saúde estão abrangidos independentemente da sua entidade empregadora e a opção de começar a fazer a vacinação no SNS prende-se com o seu caráter central no sistema de saúde português. Iremos num outro momento fazer a coleta da informação de profissionais elegíveis noutros setores e o encaminhamento das doses", assegurou Marta Temido.
Portugal contabiliza pelo menos 6.751 mortos associados à covid-19 em 400.002 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Ordem critica "falta de informação" sobre vacinação dos médicos do privado
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Esta semana, a Rússia apresentou o seu primeiro robô humanoide. Hesitamos entre pensar se aquilo que vimos é puro humor ou tragédia absoluta. É do domínio do absurdo, parece-me, querer construir uma máquina antropomórfica para esta fazer algo que biliões de humanos fazem um bilião de vezes melhor.
A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".
Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.