Foi uma operação que durou três meses. Entre 15 de Dezembro de 2000, data da morte de Lúcio Thomé Feteira, e 13 de Março de 2001, Rosalina Ribeiro transferiu 8,9 milhões de euros da conta solidária que tinha com o falecido empresário no banco suíço UBS para outra que, entretanto, abrira na mesma instituição. E no dia em que a conta solidária foi encerrada (13 de Março de 2001) fez a primeira de cinco transferências bancárias para uma conta em nome de Domingos Duarte Lima, que totalizaram 5,4 milhões de euros. A informação consta do processo-crime (consultado pela SÁBADO) instaurado por Olímpia de Menezes, filha que o empresário teve fora do casamento, contra Rosalina Ribeiro, a antiga secretária assassinada no Brasil no dia 8 de Dezembro de 2009. E foi descoberta quase por acaso. Durante a investigação à queixa-crime por burla, abuso de confiança e falsificação, Olímpia de Menezes exigiu a Rosalina Ribeiro a restituição dos cerca de 8,9 milhões de euros que, à data da morte do pai estavam depositados na conta conjunta n.º 206-702766. O dinheiro tinha sido todo levantado e a conta encerrada.

O rasto dos 5,5 milhões de euros

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