Sábado – Pense por si

O que aconteceu a quem foi votar quando estava confinado?

Sara Capelo
Sara Capelo 12 de janeiro de 2022 às 20:00

Aida foi identificada e avisada de que incorria em desobediência. Mas não houve nenhuma consequência criminal. Nem poderia, diz constitucionalista.

No domingo, 26 de setembro, Aida Ferreira foi votar na sua mesa de voto em Castro Daire. O problema, segundo noticiou o Jornal de Notícias, é que o marido (e candidato pelo PS à câmara daquele concelho) estava infetado com Covid-19 e, portanto, a mulher deveria estar confinada. Isso foi o que pensou alguém que até hoje permanece anónima nesta história e que vendo Aida Ferreira junto ao local da eleição chamou a GNR para identificá-la.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.