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O fim do patrão de alterne

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 29 de julho de 2017 às 16:00

Carlos G. aliciou cerca de 200 mulheres entre 2007 e 2012. Foi condenado a 10 anos de prisão por tráfico de pessoas, lenocínio e branqueamento em cúmulo jurídico de dois processos

Durante cinco anos Carlos G. foi um empresário da noite de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão. Eram dele duas conhecidas casas de alterne da região, com anúncios publicados na imprensa regional, sites de Internet e páginas de Facebook a chamar a atenção para espectáculos de striptease, noites temáticas e serviços sexuais por parte de mulheres latino-americanas, sobretudo brasileiras. No entanto, mais do que aos potenciais clientes, a publicidade chamou a atenção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que, em duas operações, em 2009 e 2012, deteve o homem que, no passado dia 24 de Fevereiro, foi condenado, em cúmulo jurídico, a 10 anos de prisão pelos crimes de lenocínio, tráfico de pessoas e branqueamento.

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