Sábado – Pense por si

Museus de Berardo no Alentejo estão a ir ao fundo

Marco Alves
Marco Alves 26 de outubro de 2019 às 08:00

O do Azulejo já devia ter sido inaugurado, mas há problemas com faturas para justificar o reembolso de fundos. O de Arte Africana não conseguiu obter €3,2 milhões do FEDER – quase todo o dinheiro necessário para a obra

O Museu de Arte Africana, que Joe Berardo queria abrir em Estremoz, foi chumbado. Ou, dito de outra forma, foi chumbada a candidatura a fundos europeus, operacionalizados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA). Está em causa um investimento de cerca de 3,8 milhões de euros, financiados a 85% (€3,2 milhões) pelo programa Portugal 2020. A grande fatia deste investimento era para recuperar o edifício, no caso o antigo Museu da Alfaia Agrícola de Estremoz, que Berardo comprou em Abril por €400 mil a Arlindo de Carvalho.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Justiça para José e Nívia Estevam

A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".

Os portugueses que não voltaram

Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.