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"Motim" no Estabelecimento prisional de Lisboa resolvido

04 de dezembro de 2018 às 21:24
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Celso Manata disse que os cerca de "160 a 170" reclusos daquela ala se revoltaram por hoje não terem tido visitas, como estava previsto, e amotinaram-se com gritos, colchões e papéis queimados e algum material partido.

O "motim" registado na Ala B do Estabelecimento Prisional de Lisboa "já está resolvido" e os reclusos estão nas celas, disse esta terça-feira à Lusa o director dos Serviços Prisionais.

Em declarações à agência Lusa, Celso Manata disse que os cerca de "160 a 170" reclusos daquela ala se revoltaram por hoje não terem tido visitas, como estava previsto, e amotinaram-se com gritos, colchões e papéis queimados e algum material partido, obrigando a "usar a força" por parte do Corpo da Guarda Prisional.

De acordo com responsável da Direção-Geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção, os desacatos ficaram revolvidos pouco após as 20:00 e os reclusos foram fechados nas suas celas, não tendo sido necessário recorrer ao Grupo de Intervenção de Segurança Prisional (GISP), que entretanto foi ativado, como acontece nas situações de emergência.

Celso Manata explicou que estes desacatos se deveram também ao facto de, finalizada hoje a greve de quatro dias dos Guardas Prisionais, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), que convocou a paralisação, ter marcado um plenário para quarta-feira, inviabilizado novamente as visitas.

O director-geral acrescentou que dos desacatos não resultaram "nem feridos nem mortos".

Ao local, acorreu o Regimento de Sapadores Bombeiros, com sete viaturas (viaturas-escada, combate a incêndios, ambulância e comando) e 25 homens.

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