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Ministério Público acusa GNR de tráfico de droga

O militar e outros três arguidos encontram-se em prisão preventiva desde Outubro de 2017.

O Ministério Público (MP) acusou cinco arguidos, um deles militar da Guarda Nacional Republicana (GNR), de tráfico de droga, crime praticado nos concelhos de Sintra e de Mafra, anunciou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

Quatro dos arguidos, incluindo o militar da GNR, encontram-se em prisão preventiva desde 23 de Outubro de 2017, após terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial.

"No essencial está indiciado que, desde Março de 2016 até Outubro de 2017, os arguidos, em comunhão de esforços, dedicaram-se ao tráfico de estupefacientes (cocaína e metilenodioximetanfetamina/MDMA), que distribuíam de forma directa a consumidores e vendedores a retalho", refere a nota publicada na página da Internet da PGDL.

Os arguidos, com idades entre 28 e 39 anos, vendiam a droga nas zonas de Mem Martins, Sintra, Assafora, Ericeira, Mafra, Praia das Maçãs e Azenhas do Mar, "usufruindo da experiência de investigação criminal do militar da GNR para evitar e iludir a obtenção de prova".

Durante a operação intitulada 'Villa' foram realizadas três buscas domiciliárias, cinco buscas não domiciliárias e 12 buscas em veículos, nas zonas de Sintra e de Mafra, durante as quais foram apreendidas 411 doses de cocaína, 8.050 euros em dinheiro, três veículos automóveis, duas armas deair softe material de acondicionamento, corte e pesagem da droga.

Alguns dos arguidos estão ainda acusados de detenção de arma proibida

O inquérito foi dirigido pelo MP na 4.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Sintra/Comarca de Lisboa Oeste com a coadjuvação da GNR - Secção de Investigação Criminal do Grupo de Intervenção de Operações Especiais da Unidade de Intervenção -- Lisboa.

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