Sábado – Pense por si

Mário Soares: "Tenho fama de não me enganar"

Nuno Saraiva e Vítor Matos 29 de julho de 2005 às 00:00

O candidato garante que, se for eleito, se vai ocupar das escutas telefónicas. Revela que fez queixas da SIC a Balsemão. E se a idade lhe tirar capacidades, retira-se de Belém. Mas reconhece: quando os idosos as perdem, “não dão por isso”.

No sofá da sua sala, Mário Soares mexe-se, ri, gesticula, irrita-se. O pico da exaltação deu-se com a insistência nas questões sobre Abílio Curto, um autarca condenado por corrupção, que faz parte das suas listas de apoiantes. O momento da maior gargalhada foi quando disse que havia de ir à festa dos 80 anos de Pinto Balsemão.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.