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Algumas pessoas já terão regressado a casa, segundo Patrícia Gaspar, mas "a globalidade ainda não", pela necessidade de garantir condições de segurança para esse regresso
O incêndio de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, obrigou à deslocação de mais de 100 habitantes cujas casas estavam ameaçadas pelo fogo, informou hoje a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Há 112 deslocados devido ao incêndio de Vila de Rei, que lavra com muita intensidade desde domingo, afirmou a adjunta nacional de operações da ANPC, Patrícia Gaspar, nobriefing diário na sede da Protecção Civil, em Carnaxide. "Em termos de evacuações, houve várias que foram feitas durante a tarde e a noite de ontem [domingo]. Estamos a falar sobretudo daquilo que foi a realidade do incêndio de Vila de Rei. A informação preliminar que temos é de 112 deslocados", disse Patrícia Gaspar.
A responsável acrescentou que estes números podem vir a sofrer alterações ao longo do dia de hoje. "Foi um incêndio que deflagrou em Vila de Rei com uma velocidade de propagação acima do normal. Toda esta movimentação foi feita de forma muito rápida e estes dados irão ser apurados agora pelos serviços da autarquia. É natural que ainda haja aqui alguma alteração destes números", referiu.
Algumas pessoas já terão regressado a casa, segundo Patrícia Gaspar, mas "a globalidade ainda não", até pela necessidade de garantir condições de segurança para esse regresso. A responsável adiantou que, pelas 9h, estavam mobilizados oito meios aéreos para combater este incêndio, para "tentar aproveitar ao máximo o período da manhã", mais favorável ao combate às chamas.
Na sequência dos incêndios nos últimos dias já se registaram 45 feridos, mais três do que os registados no último balanço: "o número de feridos aumentou de 42 para 45. Temos mais três feridos ligeiros relativamente àquele que era o apuramento diário feito ontem [domingo]".
Ainda no domingo foi activado o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Vila de Rei, o que aumenta para seis o total de planos de emergência activos no país.
Os números mais actuais apontam para 10 fogos activos, com 1.618 operacionais no terreno, apoiados por 492 meios terrestre, mas desde meia-noite já se registaram 33 ocorrências.
O Comando Nacional da Protecção Civil estava ao início da manhã a decidir a afectação de meios aéreos ao conjunto dos incêndios que ainda lavram, mantendo-se a ajuda da União Europeia e de Marrocos.
Há ainda 15 pelotões de militares a trabalhar na ajuda ao combate às chamas, tendo Patrícia Gaspar destacado o papel das Forças Armadas no incêndio de Vila de Rei, e 26 grupos de bombeiros a reforçar o contingente de combate distribuídos pelo território nacional.
As ocorrências mais significativas do ponto de vista do combate são os incêndios que lavram em Abrantes e Ferreira do Zêzere, ambos no distrito de Santarém, e em Vila de Rei, Castelo Branco.
O incêndio de Ferreira do Zêzere mantém duas estradas nacionais cortadas: a nacional 238, entre Besteiros e Vale Serrão, e a nacional 348 entre Chão da Serra e Lago Azul.
Patrícia Gaspar destacou ainda que no domingo não se registou um aumento do número de ocorrências diárias, depois de três dias de aumentos sucessivos. "Baixou ainda para patamares que eu diria que não são os mais desejáveis, mas registámos um total de 231 ocorrências durante o dia de ontem [domingo]", disse.
Mais de 100 deslocados devido ao fogo de Vila de Rei
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