"Espero que em liberdade seja parte da solução e não parte do problema. Já foi aqui descrito como um pacificador. Espero que faça jus ao nome pelo qual a maioria o trata", disse a juíza ao arguido detido preventivamente desde maio de 2019.
O coletivo de juízes que está a julgar o caso da invasão à Academia do Sporting, em Alcochete, decidiu esta sexta-feira retirar a medida de prisão preventiva imposta ao presidente da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá.
Na 35.ª sessão, a juíza Sílvia Pires considerou que "finda a produção de prova os fortes indícios de tráfico de droga já não se mantêm, não implicando prisão preventiva", decidindo que "o arguido sai em liberdade com obrigação de apresentações semanais às autoridades".
"Espero que em liberdade seja parte da solução e não parte do problema. Já foi aqui descrito como um pacificador. Espero que faça jus ao nome pelo qual a maioria o trata", disse a juíza ao arguido detido preventivamente desde maio de 2019.
Na quarta-feira, no final da sessão em que foi ouvido Mustafá, o seu advogado, Rocha Quintal, apresentou, pela terceira vez, um pedido de alteração da medida de coação do arguido, para uma medida não privativa da liberdade.
O processo da invasão à Academia tem 44 arguidos, acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Bruno de Carvalho, Mustafá e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados de autoria moral de todos os crimes e o líder da Juve Leo responde ainda por tráfico de droga.
Líder da Juve Leo sai em liberdade com apresentações periódicas às autoridades
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