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Laborinho Lúcio (1941-2025): um homem de várias facetas

Ricardo Santos
Ricardo Santos 24 de outubro de 2025 às 18:30

Pedagogo, escritor, amante das artes e do futebol, deputado pelo PSD, ministro da Justiça, juiz do Supremo Tribunal, defensor e mentor de políticas sociais para crianças e vítimas de violência doméstica e abusos sexuais, morreu aos 83 anos.

As insondáveis coincidências da existência levam a que a determinados seres humanos lhes caiba um nome, à nascença, que assenta na perfeição ao que um dia virão a ser. Foi o caso de Laborinho Lúcio, proeminente jurista e professor falecido neste fim de outubro. Nascido Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio, na Nazaré a 1 de dezembro de 1941, carregou de forma discreta o apelido materno e procurou reluzir nas várias facetas da sua vida e carreira. Foi-o como jurista, como professor universitário, como político e como cidadão preocupado com a sociedade em que viveu. Nos 50 anos da democracia portuguesa, quando está na moda pôr em causa tudo o que foi feito, saliente-se o papel fundamental que Laborinho Lúcio teve na sociedade civil, ajudando-a a tornar-se mais justa e tornando-se um dos príncipes deste meio século de avanços sociais.

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