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Jerónimo de Sousa despede-se: "Sabemos que o caminho é duro"

Margarida Davim
Margarida Davim 12 de novembro de 2022 às 11:33

Jerónimo de Sousa aponta o dedo à viragem à direita ao PS, vê os perigos das "campanhas de deturpação" das posições do PCP e assume "insuficiências e atrasos" na forma como partido tem funcionado. Mas sai com uma mensagem de esperança.

Jerónimo de Sousa subiu ao palco pela última vez como secretário-geral do PCP, este sábado, no Pavilhão Alto do Moinho, em Corroios. Chegou ao púlpito com um longo e entusiásitco aplauso de uma sala cheia de comunistas que veem assim o partido avançar para uma nova fase, com a subida à liderança de Paulo Raimundo, numa Conferência Nacional cujo título é todo um programa "tomar a iniciativa, reforçar o partido, responder às novas exigências".

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".