Há tiques em comum: uma certa forma de ser servido, bajulado. Alberto João Jardim, na última festa do Chão da Lagoa, tinha um assessor que lhe desembrulhava a sanduíche antes de lha dar, outro que lhe arranjava o guardanapo. Miguel Albuquerque, nas reuniões na câmara do Funchal, tinha um adjunto que lhe acendia o cigarro, mesmo sob protesto da oposição. Gil Canha, eleito pelo PND, dizia­-lhe: "Oh, pá, que é isso!" E não se podia fumar nas ditas reuniões. Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, fumava charuto quando vinha ao conselho de ministros, no continente.

Jardim e Albuquerque, o rei e o bon vivant

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