O presidente da Comissão Europeia manifestou ao primeiro-ministro disponibilidade para aumentar a ajuda da União Europeia a Portugal no combate aos fogos florestais.
O presidente da Comissão Europeia,Jean-Claude Juncker, manifestou ao primeiro-ministro, António Costa, disponibilidade para aumentar a ajuda da União Europeia (UE) a Portugal no combate aos fogos florestais, foi esta terça-feira anunciado.
Juncker falou na segunda-feira comAntónio Costaao telefone tendo "reiterado a disponibilidade da UE de aumentar a ajuda, se for necessário e pedido", para combater os fogos florestais em Portugal, tendo ainda manifestado "total solidariedade", anunciou uma porta-voz do executivo comunitário na conferência de imprensa diária.
A pedido de Portugal, a UE ativou já o sistema de emergência de navegação por satélite Copernicus para produzir mapas das zonas afetadas pelosincêndiosque deflagraram no sábado nos distritos de Castelo Branco e de Santarém.
O incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei e que afeta tambémMaçãoestá dominado em 90% e não apresenta frentes ativas, mas a tarde pode voltar a trazer dificuldades, disse hoje a proteção civil.
O comandante do Agrupamento Distrital do Centro Sul, Belo Costa, afirmou hoje, na conferência de imprensa das 08:00, que o incêndio que começou no sábado emVila de Reiestá dominado em 90%, sem qualquer frente ativa, mas com vários "pontos quentes preocupantes" (pontos com combustão lenta e sem propagação).
Apesar de um quadro favorável na manhã para o combate às chamas, Belo Costa recordou que, tal como nos dias anteriores, a tarde avizinha-se complicada, com o aumento da temperatura e do vento e a redução da humidade relativa.
"É contra essa ameaça que vamos trabalhar toda esta manhã", disse o comandante, que falava aos jornalistas na Escola Secundária da Sertã.
Os pontos quentes do incêndio, que não chegou a entrar no concelho de Proença-a-Nova, situam-se na zona a norte da freguesia de Cardigos, concelho de Mação, abrangendo também uma parte do concelho de Vila de Rei.
Para além do trabalho para dominar a frente quente, Belo Costa salientou que durante a manhã também será feito "um trabalho de retaguarda" com pré-posicionamento de forças com "potência própria para evacuações", nomeadamente a GNR, Cruz Vermelha e INEM, em coordenação com a Segurança Social, caso seja necessário efetuar algum realojamento.
Caso as condições se agravem e os operacionais não consigam, em tempo útil, dominar os 10% que faltam de perímetro de incêndio poderão surgir "situações menos agradáveis", o que justifica o trabalho de retaguarda, explicou.
Segundo Paula Neto, do INEM, o número de feridos mantém-se o mesmo desde a última conferência de imprensa, na segunda-feira às 20:00, com 16 feridos, um deles grave, num total de 39 pessoas assistidas.
Incêndios: Juncker sublinha disponibilidade da UE em telefonema a Costa
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