A QSintra recusa que a vila se transforme "num mero parque de diversões congestionado", pondo em causa o seu caráter de "sítio único".
A associação QSintra lançou uma iniciativa, que inclui faixas nas janelas e varandas e cartazes nas montras de lojas, restaurantes e cafés, exigindo à Câmara Municipal medidas contra o "turismo de massas e caos no trânsito".
D.R.
Em comunicado, aQSintra, Em Defesa de um Sítio Único, recusa que a vila se transforme "num mero parque de diversões congestionado", pondo em causa o seu caráter de "sítio único".
Assim, "face à perda de qualidade de vida, aos constantes congestionamentos de trânsito e à descaracterização acelerada da zona inscrita como Património Mundial", a associação passou à ação.
"Queremos Sintra viva e habitada, não ao turismo de massas!" é um dos lemas inscritos nas faixas e nos cartazes colocados no centro histórico.
Em simultâneo com os protestos de rua, a QSintra divulgou um manifesto, "Sintra é de todos e precisa de todos", com seis reivindicações: revitalização da comunidade e qualidade de vida dos residentes; maior cuidado e mais critério no planeamento e na gestão urbana; turismo de qualidade e não de quantidade; combater a "excessiva dependência" do turismo; recuperar e preservar a natureza, pedindo "regras e fiscalização mais estritas que preservem a paisagem, a área florestal e a orla costeira"; e a criação de uma estrutura especializada para gerir a Paisagem Cultural de Sintra.
A QSintra assinala que "o turismo é importante para Sintra mas não pode ser um fator de desqualificação da paisagem e de despovoamento" e não pode prejudicar o dia-a-dia dos habitantes.
A associação reclama ainda "um levantamento sistemático de todos os grandes projetos" de novos hotéis, empreendimentos imobiliários e superfícies comerciais, no sentido de "avaliar o seu impacto sobre a paisagem, o ecossistema, a mobilidade e a vida das pessoas".
Sintra "tem todas as condições para se tornar num polo cultural de grande qualidade e projeção mundial em áreas com potencial, como, por exemplo, a música, a literatura, o cinema, as artes plásticas, o artesanato e ofícios, a gastronomia", considera a associação.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.