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Greve dos guardas prisionais com adesão de 90%

31 de dezembro de 2017 às 16:34
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Há, inclusive, estabelecimentos prisionais com 100 por cento de adesão à greve, iniciada este domingo.

A greve dos guardas prisionais, iniciada este domingo, está a ter uma adesão de cerca de 90%, segundo o Sindicato Nacional do Corpo dos Guardas Prisionais (SNCGP).

Jorge Alves, presidente do SNCGP, disse em declarações à agência Lusa que a adesão à greve se situa entre os 90% e os 92%. Há, inclusive, estabelecimentos prisionais com 100 por cento.

De acordo com o sindicalista, com uma adesão de 100% estão os estabelecimentos prisionais deIzeda, no concelho de Bragança, Beja, Sintra e Funchal.

Jorge Alves afirmou que apenas estão assegurados os serviços mínimos, nos quais estão integrados a alimentação, medicação e transporte para hospitais e tribunais.

Os guardas prisionais iniciaram hoje uma nova greve, que se prolonga até quarta-feira, nas cadeias de Lisboa, Porto, Paços de Ferreira, Coimbra, Castelo Branco e Funchal, os seis estabelecimentos prisionais onde a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais pretende aplicar um novo horário de trabalho.

Nas restantes 37 cadeias e na PJ Lisboa e Porto, nos Serviços Centrais e no Centro de Estudos e Formação Penitenciária, a greve decorrerá nos dias 31 de Dezembro e 1 e 2 de Janeiro.

Este é o segundo período de greve dos guardas prisionais, depois da paralisação que decorreu entre os dias 24 a 27 de Dezembro.

Na origem da greve está o novo regulamento do horário de trabalho, que entra em vigor já em Janeiro, e a falta de cumprimento do estatuto profissional do corpo da guarda prisional, nomeadamente em relação às tabelas remuneratórias, avaliação de desempenho e não pagamento do subsídio de turno e trabalho nocturno.

Também o Sindicato Independente dos guardas prisionais vai realizar um período de protesto nos dias 01 e 02 de Janeiro.

Antes dos primeiros dias de greve, o diretor-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, garantiu que os protestos não iriam impedir que os reclusos tenham direito a uma visita e a um telefonema para familiares no fim de ano, após uma decisão do Colégio Arbitral.

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