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Gangue inventava famílias para atribuir falsas nacionalidades portuguesas

Diogo Barreto
Diogo Barreto 31 de julho de 2021 às 18:00

Adulteravam documentos para que neles se lesse que eram filhos ou netos de cidadãos portugueses, tendo assim direito à cidadania. Uma "avó" falsa serviu para atribuição de cidadania a quase 30 pessoas.

Augusta Dornelas nasceu a 10 de maio de 1906, em Machico. Em março de 2016, um cidadão de origem brasileira afirmou ser seu filho e que por isso tinha direito à cidadania portuguesa. O mesmo fizeram os filhos deste homem - os "netos" de Augusta Dornelas -, conseguindo igualmente a cidadania. No total, "quase uma trintena" de cidadãos de origem brasileira conseguiram cidadania portuguesa através de uma ligação fabricada à mulher de Machico. O esquema foi concebido por três cidadãos brasileiros condenados em julho a cinco anos de prisão por auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, além de ter sido decretada a sua expulsão do país. 

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