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"Diretora prisional mentiu para manter recluso em regime de segurança"

Diogo Barreto
Diogo Barreto 05 de agosto de 2021 às 18:00

Advogado de argentino detido em Monsanto acusa serviços prisionais de ilegalidade e admite recorrer ao Tribunal dos Direitos Humanos. "É uma verdadeira vergonha o estado a que estas entidades chegam", acusa.

Rodolfo José Lohrmann Krenz é um cidadão argentino condenado a 18 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de roubo, furto qualificado e sequestro. Os primeiros quatro anos e meio cumpriu-os em regime de segurança no Estabelecimento Prisional de Monsanto (EPM), confinado a uma cela  "pequena, fria e húmida" durante 21 a 22 horas por dia. Advogado considera que decisão de manter o cidadão detido nestas condições é ilegal e tentou impugná-la, apontando várias críticas à direção da prisão e aos próprios serviços prisionais. 

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