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Datas continuam a não bater certo no caso do ministro Siza Vieira

Diogo Barreto , Carlos Rodrigues Lima 25 de maio de 2018 às 13:53

Documento refere que Pedro Siza Vieira pediu a renúncia à gerência a 15 de Dezembro de 2017. Porém, seis dias depois, o próprio declarou ao Tribunal Constitucional ainda ser o sócio-gerente da sociedade

As datas continuam a não bater certo: ontem, quarta-feira, 24 de Maio, a sociedade "Prática Magenta" actualizou o seu histórico de actos societários, referindo que Pedro Siza Vieira, ministro adjunto de António Costa, renunciou ao cargo de sócio-gerente a 15 de Dezembro de 2017. Porém, quando apresentou a sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, a 21 deste último mês, Pedro Siza Vieira ainda fez constar o seu cargo de sócio-gerente. Ou seja, seis dias depois de ter renunciado ao cargo, o ministro declarou ao Constitucional que ainda o mantinha. Este é mais um dado numa série de episódios envolvendo Pedro Silva Vieira e a sua ligação à empresa Práctica Magente, criada 24 horas antes de tomar posse como membro do governo de António Costa.

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