"Não aceitamos ameaças, não aceitamos chantagens, não aceitamos argumentação pouco sólida para convencer as pessoas", disse a líder do CDS-PP.
A líder do CDS-PP,Assunção Cristas, afirmou este domingo que o partido não aceita "ameaças" nem "chantagens", numa resposta aAntónio Costaque pediu "um PS forte" para evitar que o país caia num"impasse à espanhola".
"Não aceitamos ameaças, não aceitamos chantagens, não aceitamos argumentação pouco sólida para convencer as pessoas", sublinhou esta tarde a líder do CDS-PP, durante uma cerimónia em Oeiras para apresentação dos candidatos do partido pelo círculo eleitoral de Lisboa às eleições legislativas.
Numa entrevista à agênciaLusa, o primeiro-ministro e secretário-geral socialista, António Costa, advertiu que Portugal poderá cair numa "situação de impasse à espanhola" caso não saia "um PS forte" das eleições de 06 de outubro, ficando assim comprometida a estabilidade necessária à prossecução das políticas seguidas na atual legislatura.
Sem querer ser muito direta na resposta a António Costa, Assunção Cristas, que discursava para cerca de meia centena de militantes, defendeu que a política e a força na política "servem para que as ideias sigam o seu caminho" e que, no caso do CDS-PP, o objetivo é que "as ideias sigam para um caminho de centro-direita em Portugal".
Durante o seu discurso, a líder do CDS-PP relembrou também alguns dos objetivos principais do programa do partido às próximas eleições legislativas, que passam pela baixa de impostos, pelo apoio às famílias, pelo reforço da qualidade do Serviço Nacional de Saúde e mais liberdade económica.
Antes de iniciar o seu discurso político, Assunção Cristas congratulou-se pela nomeação do arcebispo José Tolentino de Mendonça como cardeal pelo Papa Francisco: "É um homem de grande humanidade, de grande humildade, de uma cultura imensa. É um intelectual de primeira linha, não só do nosso país, mas à escala global. E é, sobretudo, um homem do coração. Portanto, só me posso associar às felicitações que ele está a receber".
Cristas diz que não aceita ameaças de Costa de um "impasse à espanhola"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.