O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, é médico urologista do Centro Hospitalar e Universitário de São João.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, que esta manhã foi vacinado contra a covid-19 no Hospital de São João no Porto, aproveitou para apelar aos portugueses que "não tenham medo de se vacinar".
"O repto que deixo aos portugueses é que não tenham medo de se vacinar", disse Miguel Guimarães, considerando que este é "um ato de cidadania".
O bastonário da OM é médico urologista do Centro Hospitalar e Universitário de São João, tendo sido convocado pela administração desta unidade hospitalar para a primeira fase de vacinação contra a covid-19 pela sua atividade na área da transplantação renal.
Miguel Guimarães foi vacinado cerca das 11:45. Aos jornalistas relatou que "foi rapidíssimo, não dá dor nenhuma e a administração é extremamente simples".
"Já fiz outras vacinas, há vacinas mais dolorosas, não é o caso desta, esta é vacina muito simples, bem aplicada, sem qualquer tipo de problema", descreveu.
O médico recordou que "a imunidade demora tempo a chegar" e que "vai ser preciso fazer segunda dose dia 17 de janeiro" e que "a partir daí, sim, a imunidade fica mais reforçada".
"Há que utilizar todos os meios de proteção individual e coletiva", frisou, acrescentando que "à medida que todos vão sendo vacinados, todos vão ficando mais protegidos e conseguir-se-á atingir a imunidade de grupo, o que significa na prática ganhar o combate a este vírus".
O bastonário considerou que o momento de hoje, o arranque do plano nacional de vacinação contra a covid-19 que ocorre em cinco centros hospitalares do país -- São João e Santo António, no Porto, Hospital de Coimbra, bem como Lisboa Norte e Lisboa Central -- e conta com o acompanhamento da ministra da Saúde, Marta Temido, é "um ato simbólico" que poderá "ajudar" os portugueses mais indecisos.
"Estou seguro de que vai ajudar. Hoje é um ato simbólico. É um sinal de grande esperança para todos nós e motivo para dizermos presente, ou seja, para nos apresentarmos e vacinarmos a pensar nas outras pessoas e nos doentes e nas pessoas mais frágeis, pensar em diminuir a mortalidade da doença e a contagiosidade da própria doença", concluiu.
À semelhança de outros países da União Europeia, em Portugal a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.
Hoje, no Hospital de São João a "megaoperação" de vacinação mobiliza cerca de 100 profissionais, decorre ao longo de 10 horas em 25 pontos de vacinação a trabalhar em simultâneo.
Só neste hospital serão administradas 2.125 vacinas contra a covid-19 a médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico e terapêutica de serviços referenciados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,7 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 6.556 em Portugal.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Covid-19: Bastonário apela a portugueses para que "não tenham medo de se vacinar"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.