"Em ano de incerteza, esta é a maior prova da confiança que as famílias têm no futuro do país", referiu o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro defendeu hoje a necessidade de investir na Educação para vencer o défice de conhecimento e qualificação, que classificou como "o maior défice estrutural do país", sublinhando que "há mais vida para além da pandemia".
No Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), em Barcelos, que escolheu como palco das cerimónias de abertura do ano escolar no ensino superior, António Costa congratulou-se ainda pelo facto de este ano se ter registado "o maior aumento de sempre de novos alunos" no ensino superior", apesar da "incerteza" provocada pela crise pandémica.
"Em ano de incerteza, esta é a maior prova da confiança que as famílias têm no futuro do país", referiu.
Para o primeiro-ministro, o país tem de apostar num "jogo de soma coletiva", que começa no investimento na qualificação, passa por empresas mais produtivas e redunda em melhores salários.
"Temos de investir cada vez mais na educação(...). O maior défice estrutural do país ao longo de décadas, ou mesmo de séculos, é o défice do conhecimento e qualificação dos recursos humanos. É esse o défice que temos de vencer", acentuou.
Costa afirmou a ambição de ver Portugal sair desta crise "mais forte do que estava em fevereiro", referindo que os recursos que a União Europeia constituirão "um forte acelerador" do desenvolvimento estrutural do país e não uma "aspirina" para aliviar momentaneamente das dores de cabeça dos portugueses.
"Este tem de ser o grande desafio neste Programa de Recuperação e Resiliência: vencer esta crise e sair desta crise mais fortes", enfatizou, apelando a que "ninguém baixe os braços", porque "há mais vida para além da pandemia".
Por isso, considerou ser "absolutamente essencial que o país não pare" e apontou como exemplo as instituições de ensino superior, que, apesar da pandemia, "não ficaram fechadas" e retomaram o ensino presencial, ainda que também com componentes de ensino à distância.
Costa defende investimento na Educação para dar a volta à crise
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.