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Como Salgado corrompeu o vice-presidente do Banco do Brasil

António José Vilela
António José Vilela 07 de janeiro de 2022 às 20:00

O objetivo? O depósito de 200 milhões de dólares para ajudar o BES. O esquema usou um circuito financeiro e de offshores com ligações ao Panamá, Suíça e Dubai. E advogados, códigos e até um cartão de crédito em nome da mãe de um alto quadro do GES.

Chama-se Allan Simões Toledo e foi vice-presidente do Banco do Brasil (BdB). Para o Ministério Público (MP) português, o gestor foi também corrompido em 2011/12 por Ricardo Salgado, através do Grupo Espírito Santo (GES), que terá dado ordens para o pagamento de 1,8 milhões de dólares (cerca de 1,6 milhões de euros ao câmbio atual) em troca de o banco público brasileiro ter aprovado um depósito de 200 milhões de dólares (hoje 177 milhões de euros) quando o BES já se encontrava em dificuldades.

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