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Cirurgias em pós-laboral descontroladas

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 18 de novembro de 2025 às 23:00

Há 3 hospitais a fazerem mais operações pagas como extra do que em horário regular, revela inspetor. Falta regulação e fiscalização. "Pai" deste sistema diz que foi "desvirtuado".

Nas unidades local de saúde de Amadora-Sintra, de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Castelo Branco, os médicos estão a fazer mais cirurgias em produção adicional (fora do horário de trabalho e, por isso, pagas à parte) do que durante o seu horário base de trabalho, revelam as conclusões de uma auditoria da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) a todas as 39 Unidades Locais de Saúde do País e aos três Institutos Portugueses de Oncologia. A súmula da investigação aponta ainda que o recurso a este método está a disparar, custa milhões ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que há um vazio de controlo. 

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