Em dia de celebrar os 17 anos do Bloco de Esquerda, Catarina Martins garantiu que nunca procurará "pretextos para fragilizar um acordo de maioria", mas deixa um aviso: o combate à austeridade é para continuar
Bloco de Esquerda celebrou hoje 17 anos de existência. E Catarina Martins, a porta-voz do partido, discursou, sobre a banca, sobre João Soares, mas também sobre o acordo de Governo que Paulo Portas, ainda como líder do CDS, baptizou de "gerigonça". Para Catarina Martins é garantido que o BE nunca quererá "pretextos para fragilizar o acordo" que suporta o Governo, mas no ar ficou um aviso - a prioridade para os bloquistas continua a ser "acabar com a austeridade".
Num final de semana marcado pela primeira queda de um ministro do actual Governo, sobre João Soares a líder bloquista lembrou que o socialista "disse o que não devia, mas depois fez o que devia fazer" e deixou elogios ao sucessor encontrado, um "nome respeitado", mas que terá de "fazer muito para estar à altura do que o país precisa".
Sobre o panorama económico, Catarina Martins sabe que "o país não vive tempos fáceis", mas prometeu que "o Bloco não está confortado com o que se conseguiu fazer até agora". Sobre a banca, o apelo que ficou foi à reestruturação. "Limpar balanço e reestruturar vai ser necessário. Com cuidado para não repetir erros como os que foram feitos em Portugal ou mesmo aqui ao lado em Espanha, mas sabendo que não pode ficar tudo na mesma e com a exigência de que as decisões sejam tomadas em nome do interesse público e na defesa da economia portuguesa", disse.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
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No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.
