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Novas regras do Banco de Portugal criaram restrições a novos créditos à habitação e ao consumo mas acabaram por levar a uma maior procura de empréstimos bancários.
As novas regras do Banco de Portugal (BdP), anunciadas em fevereiro de 2018 e em vigor a partir de julho, criaram restrições à concessão de novos créditos à habitação e ao consumo mas acabaram por levar a uma maior procura de empréstimos bancários. De acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo BdP, o crédito à habitação teve uma subida de 18,1% no mês de dezembro do ano passado em relação a 2017, para 9,8 mil milhões de euros, enquanto o crédito de consumo subiu 10,3% para os 4,7 mi milhões de euros.
Ao todo, foram concedidos 903 milhões de euros pelos bancos às famílias para empréstimos à habitação em dezembro, mais do que os 822 milhões de euros de novembro, mês em que foi igualmente observada uma subida mensal, e mais do que os 819 milhões de euros concedidos em dezembro de 2017. Desde o início do ano foram já emprestados 9,835 mil milhões de euros, mais 19,1% do que em 2017.
A subida acontece após as recomendações do Banco de Portugal, que alarmou para a facilidade de acesso a crédito às famílias. A partir das novas medidas, que foram anunciadas em fevereiro mas só entraram em vigor na segunda metade do ano, a partir de 1 de julho, as famílias apenas podiam gastar metade do seu rendimento com empréstimos bancários.
E, embora as recomendações não sejam de cumprimento obrigatório, os bancos que não as cumprirem as novas regras têm de explicar ao supervisor porque não o fizeram. O governador do BdP, Carlos Costa, também avisou em maio, no parlamento, que se os bancos não respeitarem as regras poderão passar de recomendações a ordens vinculativas.
Com Lusa
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