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Em 2017, dez anos após o desaparecimento da criança inglesa, Gonçalo Amaral regressou à praia da luz. Anos após a investigação que lhe acabou com a carreira, explicou à SÁBADO como o corpo de Maddie pode ter desaparecido: cremado com uma cidadã britânica.
Jantava com um amigo, depois de um dia de trabalho, quando perto da meia-noite de 3 de Maio de 2007 recebeu o telefonema que traçou o rumo dos anos seguintes. Deu instruções pelo telefone, deslocou-se ainda ao piquete e seguiu para casa. O então inspector-chefe não podia saber mas naquele momento estava a caminho de ser o "reles polícia", empenhado numa linha de investigação que partia da presunção de culpa de um casal de médicos ingleses, e que seria tantas vezes depois chamado de "drunk", "womanising" e "sleazy" (bêbado, mulherengo e desprezível) na imprensa britânica e por toda a Internet. "Dez anos é uma vida. Um processo com um pedido de indemnização de 1.200.000 euros é muito pesado a todos os níveis. A asfixia económica e financeira foi brutal. O abandonar abruptamente uma carreira de sucesso como investigador criminal para defender o nome e o brio profissional, meu e de quem comigo trabalhou, é doloroso e irreparável", diz Gonçalo Amaral, 57 anos, quase uma década depois daquele telefonema, que o informava do desaparecimento de uma criança inglesa de um aldeamento da Praia da Luz, a sete quilómetros de Lagos, no Algarve. Tudo o que poderia ter corrido mal, correu. A criança era Madeleine McCann.
A última entrevista do inspetor da PJ que investigou o caso Maddie
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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