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A guerra oculta dos partidos na comissão eleitoral

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 09 de setembro de 2025 às 23:00

Perto das eleições, a CNE recebe centenas de queixas de partidos por irregularidades, com a publicidade institucional no topo. A CDU e a AD já foram punidos, o PS é o mais queixoso.

No dia 1 de agosto, Bruno Vasconcelos, candidato da AD à Câmara Municipal do Seixal, estava a fazer scroll no seu feed de Facebook. De repente, surgiu um anúncio do comunista Hugo Constantino, presidente da Junta de Corroios: “Sabes o que a Junta de Freguesia de Corroios realizou na área social ao longo deste mandato? A Junta tem vindo a fortalecer uma verdadeira rede de solidariedade, construindo respostas concretas que marcam a vida da nossa comunidade e promovem o bem-estar de todos.” É uma publicidade institucional, patronicada, publicada após a publicação do decreto de marcação das eleições, o que não é permitido perante a lei eleitoral. Perante a alegada irregularidade, o candidato social-democrata recolheu outros conteúdos na mesma situação e fez queixa à Comissão Nacional de Eleições, que lhe deu razão. 

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