O grupo parlamentar do Chega diz que esta é uma situação com "extrema gravidade" devido "as suas potenciais implicações para a segurança nacional, transparência e confiança nas instituições".
O Chega requereu a audição urgente do secretário-geral do SIRP e do diretor nacional da PJ, após ter sido encontrada, em São Bento, no âmbito das buscas da Operação Influencer, uma 'pen-drive' com informações comprometedoras do segredo de Estado.
Em comunicado, o grupo parlamentar do Chega diz que esta é uma situação com "extrema gravidade" devido "as suas potenciais implicações para a segurança nacional, transparência e confiança nas instituições".
O Chega quer, assim, ouvir o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) e o diretor nacional da Polícia Judiciária.
Nessa pen-drive encontrada no gabinete de Vítor Escária, segundo a revista, constava uma série de dados de agentes do Serviço de Informações e Segurança (SIS), Serviço de Informações Estratégicas e Defesa (SIED), Polícia Judiciária (PJ) e Autoridade Tributária (AT).
"Esta situação, de extrema gravidade, pode indiciar a exposição de informação classificada sobre agentes das forças e serviços de segurança e informações, podendo colocar em risco não apenas a sua segurança pessoal, mas também a integridade e até a imparcialidade das suas operações", considera o Chega.
O partido liderado por André Ventura acrescenta que "a presença descurada deste dispositivo num gabinete governamental "levanta sérias dúvidas sobre a salvaguarda do segredo de Estado e a proteção de informação sensível e classificada".
O requerimento foi dirigido à presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, a deputada social-democrata Paula Cardoso.
Numa resposta à agência Lusa, fonte oficial da Procuradoria Geral da República (PGR) referiu o seguinte sobre este caso, que se encontra em segredo de justiça: "Confirma-se que, relativamente aos factos agora noticiados, foi instaurado inquérito, em novembro de 2024, no DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]".
Segundo a SÁBADO, Vítor Escária alegou que desconhecia o conteúdo da 'pen-drive' e que esta chegou ao Palácio de São Bento com o anterior chefe de gabinete, Francisco André.
O advogado de António Costa disse à Lusa, que o ex-primeiro-ministro, atual presidente do Conselho Europeu, desconhece "em absoluto do que se trata".
"Em momento algum foi o meu constituinte confrontado com a existência desta alegada pen ou com o seu conteúdo, desconhecendo em absoluto do que se trata", afirmou João Lima Cluny.
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