Sábado – Pense por si

Já ninguém quer ser duque

Juliana Nogueira Santos 22 de junho de 2019 às 18:45

De mil títulos concedidos na monarquia, só perto de 300 estão em utilização. O resto perdeu-se entre endividamentos, filhos ilegítimos e a geral descrença de que Portugal poderá voltar a ter Rei.

No século XV, ser duque, marquês ou conde significava viver uma vida livre de preocupações e rica em regalias. Era do máximo interesse que todas as casas tivessem os seus representantes conhecidos e registados no Conselho de Nobreza, o órgão do reino que regulava esta classe, de geração em geração. Foi assim com o primeiro título de barão que se concedeu em Portugal, o de Marquês de Alvito, até 1917. Desde aí que nunca mais ninguém reclamou para si esta graça, estando vacante no atual Instituto de Nobreza Português. Mas não é o único.

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