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Filippo Cristofaro, o assassino do catamarã em Lisboa

Nuno Tiago Pinto com Joana Catarina Almeida 22 de fevereiro de 2017 às 13:40

Vivia em Galamares, uma localidade discreta na zona de Sintra. Foi preso com 5.900 euros e um passaporte falso e levado para a prisão de Monsanto

Há um mês que os inspectores da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ) apertavam o cerco àquele que era um dos homens mais procurados de Itália. As pistas eram escassas. E o suspeito cuidadoso. Vivia numa zona isolada, não utilizava os telemóveis e circulava entre Sintra e Lisboa de transportes públicos. Não foi por acaso que, durante quase dois anos, Filippo Cristofaro conseguiu escapar às diligências da polícia italiana depois de, na Páscoa de 2014, aproveitar uma saída precária para não regressar à prisão da ilha de Elba, onde cumpria uma pena de prisão perpétua pela morte de Annarita Curina, no Verão de 1988. O crime, macabro, valeu-lhe a alcunha de "assassino do catamarã".

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