Secções
Entrar

Três localidades confinadas na Covilhã devido ao agravamento do fogo

Lusa 21 de agosto de 2025 às 21:45

A autarquia da Covilhã insta a população a evitar a "exposição ao fumo bem como deslocações desnecessárias para reduzir riscos e para não interferir com as operações de socorro".

O agravamento da frente de fogo que entrou esta quinta-feira no concelho da Covilhã obrigou ao confinamento em Unhais da Serra, Cortes de Baixo e Cortes do Meio, divulgou a autarquia do distrito de Castelo Branco.
Bombeiros combatem incêndios em Piódão, Covilhã, Freixo de Espada à Cinta, Sabugal, Tarouca e Mirandela PAULO CUNHA/LUSA
Numa atualização pelas 20:30 na rede social Facebook, a Câmara da Covilhã destacou que, "face ao agravamento e à intensidade com que está a progredir a frente de fogo" oriunda de Seia, no distrito da Guarda, que entrou hoje no concelho vizinho, é necessário proceder ao confinamento nestas localidades. "Reitera-se o pedido às populações das zonas afetadas para que permaneçam em local seguro, adotem comportamentos de autoproteção e sigam sempre as indicações das autoridades", pode ler-se. A autarquia da Covilhã insta também a população a evitar a "exposição ao fumo bem como deslocações desnecessárias para reduzir riscos e para não interferir com as operações de socorro". Numa nota publicada pelas 17:30, o município da Covilhã tinha explicado que a frente de fogo com origem em Seia estava a progredir "com alguma intensidade". Adiantou, na mesma nota, que o caminho entre Unhais da Serra e Penhas da Saúde estava cortado ao trânsito. Já em relação à frente de fogo de Dominguizo/Vales do Rio/Peso/Tortosendo, a Câmara referia, pelas 17:30, que tem registado algumas reativações ao longo do dia. Segundo o município, essas reativações estão a ser combatidas e não estavam a colocar populações em risco. Este incêndio, que começou no dia 13, em Arganil, no distrito de Coimbra, já atingiu três concelhos do distrito de Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã). Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira. Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.
Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela