Três dias depois, Keyla Brasil continua desaparecida. PSP já está a investigar
A PSP já tem "conhecimento da denúncia de desaparecimento" e existe uma equipa a trabalhar para apurar se existe algum tipo de indício de crime relacionado com o desaparecimento.
Keyla Brasil, a atriz trans que invadiu o palco do teatro São Luiz em forma de protesto, estádesaparecidahá mais de 72 horas. Segundo oObservador, a PSP já tem "conhecimento da denúncia de desaparecimento" e já existe uma equipa a trabalhar para apurar se existe algum tipo de indício de crime relacionado com o desaparecimento.
A Polícia Judiciária (PJ) ainda não recebeu nenhuma denúncia ou queixa relativa ao caso, mas está em contacto com a PSP. Se houver indícios de crime, a investigação passa para a PJ.
O primeiro alerta foi dado pela Casa T, centro de acolhimento e sociabilização para pessoas trans em Lisboa, no domingo. Noinstastory (publicação temporária do Instagram, que dura 24 horas) podia ler-se que Keyla Brasil "saiu de Tábua, arredores de Coimbra, em direção a cidade de Lisboa e está incomunicável desde então".
Nos dias que se seguiram à interrupção da peçaTudo Sobre a Minha Mãeno Teatro Municipal São Luiz, a atriz tinha recebido algumas ameaças de morte, que a fizeram refugiar-se na região de Tábua, em Coimbra. O protesto referia-se à falta de representatividade de atores trans, uma vez que a personagem trans, Lola, era representada pelo ator André Patrício, que acabou por ser substituído por Maria João Vaz, atriz trans.
AoPúblico, a Casa T referiu que a atriz enviou "três pedidos de socorro a três pessoas diferentes da comunidade transvestigênere" às 15h14 de sexta-feira e garantem que esta não se tratou de uma "comunicação convencional".
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