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Pinto Luz diz que não é o PS quem define se tem condições para liderar privatização da TAP

Lusa 24 de novembro de 2025 às 13:50

Ministro das Infraestruturas mostra-se disponível para ir ao Parlamento falar sobre o tema.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, mostrou-se esta segunda-feira disponível para ir "com gosto" ao parlamento e ressalvou que não cabe ao PS definir se tem ou não condições para liderar o processo da TAP.
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"Estive lá [no parlamento] há 15 dias e irei quando entenderem. Vou sempre ao parlamento, e com gosto, eu gosto muito de ser escrutinado. É bom que o parlamento possa escrutinar aquilo que faço", assumiu Miguel Pinto Luz. O ministro das Infraestruturas disse ainda que sabe que o Partido Socialista (PS) "voltou à carga" a dizer que Miguel Pinto Luz "não tem condições" para levar a cabo a privatização da TAP. "Isso não cabe ao PS definir. Já o pediu em 2024, agora voltou a pedir. O PS tem muitos ziguezagues e no que diz respeito à TAP tem muitos telhados de vidro e, por isso, estou absolutamente à vontade e diria até ansioso por poder voltar ao parlamento a discutir o tema TAP", afirmou. Um tema que disse conhecer "profundamente" e assumiu que está "comprometido na conclusão desta privatização e é isso que agora move" o Governo e "tudo o resto é ruído e tentativa de desviar atenções e aquilo que o país já está cansado". "E como está cansado nós estamos a fazer diferente. Nós estamos a fazer para concretizar um Portugal melhor para todos os portugueses", acrescentou. Miguel Pinto Luz falava aos jornalistas em Viseu à margem de uma reunião com 18 autarcas de duas Comunidades Intermunicipais (CIM) Viseu Dão Lafões e Região de Coimbra, sobre o futuro do IP3. Isto, depois de ser questionado sobre o PS ter dito que o atual ministro das Infraestruturas e da Habitação não tem condições de liderar o processo de privatização da TAP e de exigir a sua presença no parlamento para falar sobre o tema. O governante também foi confrontado com uma notícia do jornal Correio da Manhã que escreveu sobre um "contrato de mais de 1,6 milhões de euros (ME) assinado entre a TAP e uma empresa fantasma". "Nada a dizer. A Justiça que possa investigar ao mais ínfimo pormenor tudo, tudo, como sempre temos dito. Nos últimos 10 anos sempre o dissemos. Estamos absolutamente empenhados, agora, é na privatização da TAP", reagiu. Neste sentido, afirmou que "a TAP tem que ser privatizada" e por isso disse que o Governo tem "de encontrar o melhor comprador que garanta toda a intervenção e investimentos na companhia", assim como "a manutenção do 'hub', das rotas, do investimento, a manutenção da visão estratégica e da marca TAP para Portugal", acrescentou. Uma imagem que, no seu entender, "fica afetada" com as notícias que são divulgadas "nos 'timings' que estão a acontecer". "Mas nós estamos a trabalhar para que seja a melhor privatização possível", afirmou.
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